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6 de out. de 2009

Paradoxo do nosso tempo




Nós bebemos demais, gastamos sem critérios.


Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.


Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.


Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.


Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos à nossa vida e não vida aos nossos anos.


Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.


Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.


Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.


Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.


Aprendemos a nos apressar e não a esperar.


Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.


Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.


Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.


Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.


Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.


Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.


Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.


Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame...se ame muito.


Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.


Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.

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